É uma das astrônomas mais produtivas e influentes da astronomia brasileira. Sua área de trabalho é a evolução química da nossa galáxia. Ela estuda como o meio interestelar se enriquece com os elementos químicos que são fabricados no interior estelar e que depois são ejetados durante a morte da estrela. Os estudos conduzidos por sua equipe são extremamente importantes não apenas para o entendimento da formação e evolução das estrelas como também dos planetas e da vida.
Cunha tem grande reconhecimento internacional. Ela foi presidente da comissão 29 da UAl que cuida das classificações dos espectros das estrelas e, atualmente, é da comissão organizadora sobre assuntos relacionados às atmosferas estelares e planetárias. Ela foi secretária geral da Sociedade Astronômica Brasileira de 2012 a 2014 e organizadora de diversos congressos no Brasil e no exterior.