Com a criação do Instituto de Matemática, Astronomia e Física na Universidade de Córdoba, que se encontrava a 430 quilômetros de Loreto e, com o auxílio de sua irmã mais velha, que já trabalhava na época, partiu para Córdoba para se tornar a primeira Astrônoma da Argentina.
Pastoriza era a única mulher em sua turma e necessitou de uma autorização
especial do reitor da Universidade para ter acesso ao Observatório Astronômico
de Córdoba onde, até então, não era aprovado que mulheres passassem a noite.
Foi naquele observatório que, em 1965, em companhia de seu professor José Luis
Sérsic, ela descobriu jovens estrelas se formando no núcleo de galáxias espirais.
Essas galáxias com núcleos peculiares passaram a ser conhecidas como “galáxias
Sersic-Pastoriza” em homenagem aos seus descobridores. Pastoriza nem havia se formado
ainda, mas já se sobressaia na Astronomia argentina.
